Quais são as principais atividades envolvidas no gerenciamento de redes

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Quais são as principais atividades envolvidas no gerenciamento de redes

Gerenciamento de redes: do planejamento à manutenção, veja como garantir a disponibilidade, desempenho e segurança da sua infraestrutura de TI

Pense em uma empresa cujas conexões e sistemas funcionam impecavelmente, sem interrupções ou falhas. Esse cenário é uma realidade possível por meio do gerenciamento de redes eficiente.

Por exemplo, o Nubank — uma das maiores fintechs do Brasil — se destaca pela inovação e agilidade em seus serviços financeiros. Para a experiência dos seus milhões de clientes ser rápida, segura e confiável, o gerenciamento de redes é indispensável. 

Quer dizer, o Nubank, assim como outras empresas, depende de uma infraestrutura de TI sólida para executar seus processos. Então, o gerenciamento de redes deve configurar servidores de alta performance, monitorar a rede para identificar possíveis falhas ou ameaças cibernéticas e refutar outras operações.

Quer entender melhor quais são as principais atividades envolvidas no gerenciamento de redes? Continue a leitura!

Configuração inicial e manutenção de redes

A configuração inicial e a manutenção de redes são a base do gerenciamento de redes em qualquer empresa. Isto é, a configuração inicial é como a fundação de um prédio: cada detalhe garante a estabilidade e o funcionamento estrutural. Já a manutenção é como a manutenção preventiva em um carro.

Configuração inicial

Na configuração inicial, são realizadas atividades como: 

  • escolha e instalação de equipamentos (roteadores, switches, servidores e firewalls); 
  • definição de topologias de rede;
  • criação de políticas de acesso. 

É nesse momento que se define como os dispositivos e sistemas se comunicarão. Afinal, é preciso assegurar conectividade estável e segura entre setores, filiais e ambientes em nuvem.

Por exemplo, suponha que a sede de uma empresa esteja em São Paulo. Porém, ela tem uma filial no Rio de Janeiro e usa um sistema on-line para gerenciar seus dados. Nesse caso, configuração inicial da rede garante que:

  • os computadores da sede e da filial possam se conectar e compartilhar arquivos com segurança e rapidez;
  • os sistemas on-line (como um programa na nuvem) sejam acessados sem lentidão ou falhas de conexão;
  • tudo aconteça de forma protegida, evitando que pessoas não autorizadas acessem as informações.

Ou seja, o objetivo é criar um caminho seguro e eficiente para todos os dispositivos “conversarem” entre si, mesmo que estejam em lugares diferentes. Isso é o que mantém os processos da empresa funcionando ininterruptamente.

Manutenção

Já a manutenção assegura que tudo continue funcionando como planejado. Isso envolve:

  • atualizações de software;
  • substituição de equipamentos obsoletos;
  • aplicação de patches de segurança;
  • monitoramento constante. 

A manutenção previne problemas que podem afetar diretamente a operação e os resultados da empresa, como: 

  • quedas de conexão;
  • gargalos de desempenho;
  • brechas de segurança.

Por exemplo, imagine uma empresa como a Petrobras, que utiliza sistemas complexos para monitorar operações em refinarias e plataformas de petróleo. A falta de manutenção pode gerar falhas e gargalos, comprometendo a transmissão de dados críticos em tempo real. 

Isso poderia atrasar o monitoramento de produção, a comunicação entre equipes ou a detecção de problemas em equipamentos. Ou seja, a segurança e a eficiência das operações corporativas é diretamente afetada

Além disso, sem um monitoramento constante, uma brecha de segurança poderia ser explorada por cibercriminosos, resultando em perda de dados sensíveis ou interrupção das operações

Monitoramento contínuo e identificação de falhas

Nessa fase, a rede é acompanhada em tempo real por meio de ferramentas especializadas que analisam: 

  • tráfego de dados;
  • desempenho dos dispositivos;
  • possíveis vulnerabilidades. 

O objetivo é identificar problemas antes deles afetarem a operação da empresa, como lentidão no sistema, quedas de conexão ou ameaças de segurança. Por exemplo, pense em uma empresa de logística que depende de sistemas on-line para rastrear entregas e gerenciar rotas. 

Se houver uma falha na rede e o problema não for identificado logo, a operação pode ser paralisada, atrasando entregas e prejudicando a satisfação dos clientes. Com o monitoramento contínuo, qualquer instabilidade é detectada e corrigida rapidamente, evitando prejuízos.

Políticas de segurança e controle de acessos

As políticas de segurança são um conjunto de regras e procedimentos que definem como a rede deve ser utilizada e protegida. Elas são importantes para:

  • proteger os dados da empresa – evitando que informações confidenciais sejam acessadas por pessoas não autorizadas;
  • prevenir ataques cibernéticos – implementando medidas para detectar e bloquear ameaças como vírus, hackers e malware;
  • garantir a conformidade com as leis e regulamentações – cumprindo requisitos como a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados);
  • manter a reputação da empresa – sinalizando compromisso com a segurança da informação.

Diante disso, os principais elementos das políticas de segurança incluem:

  • autenticação – processo de verificação da identidade do usuário, geralmente por meio de senhas, tokens ou biometria;
  • autorização – definição dos privilégios de cada usuário, ou seja, quais recursos ele pode acessar e quais ações ele pode realizar;
  • controle de acesso – implementação de mecanismos para controlar o acesso à rede, como firewalls, listas de controle de acesso (ACLs) e VPNs;
  • criptografia – utilização de técnicas de criptografia para proteger os dados em trânsito e em repouso;
  • gerenciamento de vulnerabilidades – identificação e correção de vulnerabilidades nos sistemas e aplicações;
  • conscientização dos usuários – treinamento dos funcionários sobre boas práticas de segurança, como a criação de senhas fortes e a identificação de e-mails de phishing.

O papel da personalização no gerenciamento de redes

Personalizar o gerenciamento de redes significa adaptar as estratégias, ferramentas e processos de gerenciamento para atender às necessidades únicas de cada organização.

Afinal, cada organização possui operações, demandas e desafios particulares. Portanto, uma solução genérica tende a ser insuficiente para entregar o melhor desempenho e segurança.

Por exemplo, uma startup de tecnologia pode precisar de uma rede flexível e escalável para acompanhar seu rápido crescimento. Enquanto isso, uma clínica médica exige uma infraestrutura focada em segurança rigorosa para proteger dados sensíveis dos pacientes. 

Já uma rede varejista com múltiplas filiais necessita de soluções robustas para garantir conectividade estável entre unidades, sistemas de pagamento e estoques em tempo real. Percebe como cada tipo de negócio exige uma abordagem única para atender aos seus desafios específicos?

Como você reparou, em um mundo cada vez mais digital, um gerenciamento de redes bem estruturado é a base para o sucesso de qualquer organização. Caso contrário, a empresa pode enfrentar sérios problemas de desempenho, segurança e confiabilidade.

Para evitar esses desafios e garantir uma rede eficiente e segura, conheça as nossas soluções personalizadas de gestão de redes. Estamos prontos para ajudar sua empresa a otimizar sua infraestrutura de TI, proporcionando a estabilidade e segurança que você precisa para alcançar o sucesso.